Boa tarde gente! Tudo bem? Animados com o feriado? rs Eu vou tirar uma folga e viajar, afinal, neste final de ano tenho 3 escolas para ensaiar apresentações e fazer relatórios! Ou seja, depois do feriado o bicho vai pegar!! rs E talvez eu fique um pouco ausente do blog, mas é que está corrido mesmo!
Mas para compensar, hoje achei um excelente material no meio das minhas coisa! Adorei e gostaria de compartilhar com vocês!
Se eu não estou enganada, o material é da Professora Maria Nanci Panes Brunholi , pelo menos é o nome que está abaixo do arquivo!
Ainda falta bastante coisa, mas hoje só deu tempo de postar estas brincadeiras! Depois do feriado tento postar mais coisas, se o tempo me permitir!
Aproveitem! É excelente!
Cabra Cega, mas não Surda
Concentrar nossa atenção em um determinado timbre no meio de vários outros é focalizar nossa audição que consiste num exercício de percepção muito importante e difícil de realizar.
Distribuir um instrumento ou objetos que produzem som para cada criança. Peça para cada um tocar seu instrumento individualmente. Sortear uma criança para ser a cabra-cega, vendar seus olhos. Aponte para uma criança e peça para tocar o seu instrumento. Rode a cabra cega, enquanto os outros alunos se movimentam pela sala. Ao sinal as crianças se fixarão em lugar da sala e o aluno de olhos vendados deverá descobrir, somente pelo som, o instrumento que ouviu anteriormente.
Variações
1. O professor pode realizar a atividade regendo uma improvisação, enquanto a cabra-cega procura o instrumento pré-determinado. Nesta improvisação, o professor irá apontando quem tocará, usando solos, duos, trios, silêncios etc.
2. Numa segunda fase do jogo e com crianças maiores, o professor pode dificultar um pouco, pedindo as crianças que se movimentem enquanto tocam e a cabra-cega terá que perseguir o som em movimento.
3. Cabra-Cega em pares: divide-se a classe em pares. Cada par combina um som (vocal ou instrumental). Uma criança do par terá seus olhos vendados, enquanto a outra se fixará em um lugar na sala de posse do som combinado. A um sinal determinado anteriormente, a criança fixa começa a produzir o seu som. A criança de olhos vendados andará pela sala até descobrir o seu par, apenas pelo reconhecimento do timbre do som preestabelecido entre elas.
O que desenvolvemos com esta atividade?
Memória – Concentração – Discriminação de Timbres – Consciência Corporal e Espacial
O caminho sonoro
O desenvolvimento auditivo e a exploração do fenômeno sonoro são os dois eixos básicos do trabalho de Percepção Sonora.
Separe vários objetos sonoros que tiver à sua disposição: (copo plástico, sacola plástica, pauzinhos de madeira, bichinhos de borracha etc.) Coloque as crianças numa roda e vá passando cada objeto escolhido, uma por vez pedindo às crianças que façam um som com aquele material. Aproveite cada som feito e faça a análise. Depois da exploração sonora, junto com as crianças, escolher o som que foi mais interessante. Tirar uma criança da sala, distribuir novamente os objetos espalhando os componentes pela sala. Cobrir os olhos da criança que está fora da sala e guiando-a faça um caminho pela sala, sendo que cada vez que vocês passarem por uma criança esta tem que tocar o seu objeto. A criança com os olhos vendados tem como missão identificar o som escolhido anteriormente pela classe.
O que desenvolvemos com esta atividade?
Concentração – Orientação Espacial pelo Som – Memória Auditiva – Discriminação de vários Timbres – Imaginação Sonora.
Sonorização de histórias (143)
Escolha uma história tendo como relevância a faixa etária das crianças, não muito extensa e quantidade de texto (as estórias de pouco texto são as mais interessantes), ou também livros que só possuam imagens (no caso o professor deverá formalizar uma história junto com as crianças).
Chegou o dia do conto da história. Apresente para as crianças e certifique-se que elas entenderam. Faça um levantamento dos sons mais evidentes da história: o som do lugar que se passa a história, os diferentes passos e vozes dos personagens, etc. Realize estes sons vocalmente.
Depois, pesquise nos instrumentos musicais, brinquedos sonoros ou objetos sonoros, os timbres e efeitos sonoros desejados. Nesta exploração é interessante que você comente cada som, apontando suas características. Organize o material separado para cada momento da história, e o que cada criança tocará. Realize a estória sonorizada. Grave, ouça, comente com seus alunos.
Dica de um livro para o trabalho de sonorização: “Truks”, de Eva Furnari, Ed. Ática.
Trabalhando com as crianças de 6 anos, ela já percebe sons ascendentes (subindo: grave para o agudo) e descendentes (descendo: do agudo para o grave).
Ouvindo com o Corpo
Proponha que as crianças andem pelo espaço da sala, explorando as várias direções, acompanhando os “passos do tambor” (pulsações: batidas regulares num espaço de tempo). Quando o tambor parar de tocar, elas devem parar o movimento imediatamente.
Faça várias seqüências de pulsações, mudando o andamento entre elas, isto é, seqüências com pulsações rápidas, outras com pulsações lentas, outras com um andamento intermediário, etc.
Após este aquecimento, toque seqüências explorando a intensidade das batidas no tambor. Toque uma batida forte, uma fraca, várias batidas associando forte/rápido, forte/lento, fraco/lento e fraco/rápido. As crianças devem reagir ao som com movimentos naturais, moldando seus corpos em diferentes formas no espaço.
Caixa-surpresa
Utilizar uma caixa toda enfeitada para despertar a curiosidade da criança em relação ao conteúdo da mesma.
Dentro da caixa disponibilizar 5 objetos que produzam som, como: (pau de rumba, colher, chocalho, buzina e copo de plástico).
Mostrar a caixa às crianças, balançando-a. Deixando-as sugerir o que poderia ter dentro da mesma.
Intervenção do professor junto às crianças: É de vidro? É de madeira? Deixe que cada criança sinta os objetos, sem vê-los, e descreva o que está sentindo. Ajudaremos perguntando sobre a forma, temperatura, material, etc.
Depois dessa etapa, tocar cada fonte sonora, ainda não deixando as crianças verem. Ressalte a ordem, enumerando antecipadamente cada som. Intervenção do professor: quantos sons nós tocamos? Qual som você achou mais engraçado? Qual som foi mais forte? Abusando do ritual, pois o mistério para a criança é fascinante, coloque os objetos sobre um pano. Procure não deixar com que eles soem, enquanto nós os colocamos.
Apontar para um deles e pedir as crianças, que imaginem o som e o reproduzir vocalmente. Depois da reprodução vocal, toque-o chamando atenção para a semelhança ou a diferença da imitação interior. Explorar cada fonte sonora com as crianças. Após esta exploração, pedir para as crianças fecharem os olhos, uma de cada vez. Tocar um dos objetos e o colocar no lugar novamente. A criança tem que perceber qual deles nós tocamos e tocá-lo também.
E por hoje é só! Tenham todos uma ótima semana e um maravilhoso feriadão!! Descansem bastante para encarar o final do ano letivo! rs
Beijos!!!
Legal!
ResponderExcluirObrigada por compartilhar!
Oi Alícia, adorei encontrar seu blog, me auxiliou muito. Sou professora de crianças pequenas, mas não tenho compreensão do universo musical, então, utilizo rodas cantadas, brincadeiras e jogos musicais para proporcionar um mínimo de aprendizado musical aos meus alunos.
ResponderExcluirAdorei as dicas que encontrei. Já linkei seu espaço no meu:
http://www.cantinhodaeducacaoinfantil.com.br/
Muito obrigado por compartilhar.
Bjokas
Alícia,
ResponderExcluirAchei suas propostas tão bacanas que divulguei no meu blog http://www.atividadesjogosebrincadeirascristas.blogspot.com.br/). Muito obrigada!
Abraços!
adorei! compatilhe mais!
ResponderExcluiradorei! compatilhe mais!
ResponderExcluirMuito bom!!!
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